quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cabras: Soja e Própolis

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Óleo de soja e própolis na alimentação de cabras leiteiras: consumo de matéria seca e de nutrientes e parâmetros de fermentação ruminal.

Objetivou-se avaliar a inclusão de níveis crescentes de óleo de soja (0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0; e 7,5% da MS), extrato etanólico de própolis (0; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0 e 12,0 mL/animal/dia, 50% p/v de própolis moída em solução alcoólica a 70% em água) e própolis bruta moída (0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 6,0 g/animal/dia) na alimentação de cabras leiteiras. Avaliaram-se o consumo de MS e de nutrientes e alguns parâmetros de fermentação ruminal, como pH, amônia (NH3), ácidos graxos voláteis (AGV) e atividade específica de produção de amônia (AEPA) pela microbiota ruminal. Foram utilizadas seis cabras Alpinas fistuladas no rúmen, em seis períodos experimentais. As dietas foram compostas de 67% de silagem de milho e 33% de concentrado à base de fubá de milho e farelo de soja. Os animais foram submetidos ao tratamento controle e, em seguida, a cinco níveis crescentes de óleo de soja, extrato etanólico de própolis e própolis bruta moída utilizando-se dois animais para cada produto testado, em seis períodos experimentais. Não houve efeito de níveis de óleo de soja, extrato etanólico de própolis e própolis bruta moída sobre o consumo de MS e de nutrientes e sobre os parâmetros ruminais estudados. Sugere-se, no entanto, a realização de mais pesquisas com a adição de própolis na alimentação de ruminantes, pois existem efeitos antimicrobianos comprovados in vitro e evidências de que seu fornecimento a esses animais reduz a relação acetato:propionato e a concentração de butirato no rúmen.

Autor: LANA, Rogério de Paula et al.
Fonte: Scielo

Saanen: Casca de grão de soja

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Desempenho e digestibilidade dos nutrientes de rações com casca do grão de soja em substituição ao milho para cabras Saanen em lactação e no pré-parto.

Objetivou-se com este experimento avaliar o desempenho produtivo, a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes e a composição do leite de cabras Saanen alimentadas com rações contendo casca do grão de soja (CGS) em substituição ao milho (0, 50 ou 100%CGS) no período da lactação até o pré-parto (30 dias). Foram utilizadas 18 cabras (75,70 ± 10,59 kg) em delineamento inteiramente casualizado. As dietas apresentaram em média 14,82% PB e 2,28 Mcal de EM/kg MS ingerida. Os animais foram mantidos confinados em baias individuais com controle diário da ração ingerida e da produção de leite. No 150º dia de lactação, e também no 20º dia anterior à data prevista para o parto, iniciou-se a coleta de fezes para determinação da digestibilidade da ração e dos nutrientes. Mensalmente, foram coletadas amostras de leite para análise dos principais constituintes. Os níveis de CGS não influenciaram o peso corporal (PC), as ingestões de matéria seca (IMS) e matéria orgânica (IMO), a digestibilidade de matéria seca (DMS), matéria orgânica (DMO) e proteína bruta (DPB) para produção de leite, a eficiência de produção de leite e a composição do leite no período de lactação. Também não afetaram o PC e as digestibilidades de MS e MO no período pré-parto. Os níveis de CGC influenciaram as ingestões de proteína bruta e fibra em detergente neutro e a digestibilidade da fibra em detergente neutro nos dois períodos avaliados. No período pré-parto, os maiores resultados para ingestão de MS e MO, digestibilidade da PB e nitrogênio uréico no plasma foram obtidos no nível de 100%CGS. A utilização de casca do grão de soja em substituição ao milho moído na alimentação de cabras Saanen em lactação não altera o desempenho produtivo e a composição do leite.

Autor: ZAMBOM, Maximiliane Alavarse et al.
Fonte: Scielo

Ovino e Caprino: Carcaça

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Características morfométricas e de carcaça de cabritos e cordeiros terminados em confinamento.

Objetivou-se avaliar o efeito do genótipo sobre as características morfométricas e quantitativas de carcaça de cabritos e cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 34 animais machos não-castrados (12 cabritos ½ Boer ´ ½ SRD; 12 cabritos ½ Anglo-Nubiana × ½ SRD; e 10 cordeiros Santa Inês) com peso corporal médio de 18,3 kg e idade média de 135 dias no início do experimento. As médias de altura de cernelha, compacidade corporal e perímetro torácico do genótipo Santa Inês foram superiores às dos genótipos caprinos. Os rendimentos de carcaça quente e fria dos genótipos foram semelhantes, porém, as perdas por resfriamento nos mestiços anglo-nubianos e dos cordeiros Santa Inês foram maiores que nos mestiços Boer. Foram observadas diferenças significativas entre genótipos apenas para compacidade da carcaça. Cordeiros depositam mais gordura de cobertura na carcaça e apresentam maior área de olho-de-lombo e circunferência da perna que cabritos.

Autor: SOUSA, Wandrick Hauss de et al.
Fonte: Scielo

Leite de Cabra

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Influência do alimento na produção e qualidade do leite de cabra.

O leite de cabra é considerado um dos alimentos mais completos por apresentar vários elementos importantes para a nutrição humana, constituído de proteínas de alto valor biológico e ácidos graxos essenciais, além de seu conteúdo mineral e vitamínico. Esta revisão tem como objetivo avaliar as variações referentes à composição química e propriedades físicoquímicas do leite, que ocorrem em função de alguns fatores, tais como: climáticos, raça, indivíduo, estágio de lactação e alimentação. O manejo alimentar tem sido considerado um fator preponderante na manipulação dos componentes do leite. Há um entendimento dominante que a gordura é o componente do leite que mais sofre influência dos alimentos. O uso de técnicas biológicas moleculares poderá contribuir para o entendimento do mecanismo de utilização do alimento no rúmen, estabelecendo um novo cenário para a microbiologia ruminal, que pode ser diferente do que tem sido estudado até o momento.

Keywords : alimentação; caprinos; composição química; nutrição; perfil lipídico.

Autor: COSTA, Roberto Germano; QUEIROGA, Rita de Cássia R. E. and PEREIRA, Renata A. G..
Fonte: Scielo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Controle de Rebanho - VIII

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Na terceira parte deste artigo concluímos, definitivamente, que a finalidade da Escrituração Zootécnica e o que interessa ao criador são as informações geradas a partir dos dados coletados em campo (fazenda). Mas, de que dados estamos falando? Quais, quantos e de que tipos? Didaticamente, podemos agrupar esses dados da seguinte maneira: (1) Identificação; (2) Desenvolvimento; (3) Reprodução; (4) Sanidade; (5) Avaliação; e (6) Manejo.

5. Avaliação:

Hoje, muito mais que ontem, o tema Produtividade é a bola da vez. Em qualquer segmento produtivo é imperativo que os índices de produtividades sejam os maiores possíveis. Mas por que essa agonia toda? Basicamente por dois motivos: (1) na verdade temos, todos nós, que sermos produtivos e quanto mais, melhor; e (2) os preços de venda dos produtos são definidos pelo mercado comprador. Por outro lado, os custos de produção, muita das vezes são tão altos que chegam próximos ou mesmo ultrapassam os preços de venda.

Em face disso é preciso produzir mais com menos. Temos que ser eficientes; Não basta ser apenas eficaz! Produzir mais arrobas por matriz, por hectare, por ciclo produtivo, etc. e etc. Se entendermos que “da porteira pra dentro mando eu; da porteira pra fora quem manda é o mercado”, fica fácil assimilar que a boa gestão de qualquer negócio, entre outras coisas, requer eficiência no processo produtivo, também.

A matriz - bovina, caprina, bubalina ou ovina – é quem produz e, também, quem consome, direta ou indiretamente, os recursos no negócio pecuário. Logo, precisamos dar-lhe toda a atenção e “ficar de olho” nela o tempo todo. Por “ficar de olho” entende-se que devemos avaliar, constantemente, o desempenho de cada matriz e, consequentemente, do rebanho.

O software Capataz® dispõe de recursos que permitem ao criador exercer rígido controle sobre o desempenho das matrizes. Elas são avaliadas em diversas ocasiões e segmentos. O Capataz® avalia a matriz, mediante pontuação, de maneira transparente e automática, quanto à Produção, Reprodução, Desempenho e Sanidade.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Controle de Rebanhos - VI

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Na terceira parte deste artigo concluímos, definitivamente, que a finalidade da Escrituração Zootécnica e o que interessa ao criador são as informações geradas a partir dos dados coletados em campo (fazenda). Mas, de que dados estamos falando? Quais, quantos e de que tipos? Didaticamente, podemos agrupar esses dados da seguinte sses dados da seguinte sses dados da seguinte maneira: (1) Identificação; (2) Desenvolvimento; (3) Reprodução; (4) Sanidade; (5) Avaliação; e (6) Manejo.

Na quarta parte comentamos sobre os elementos do grupo Identificação, suas particularidades, importância e como o Capataz® lida com eles. Trataremos, agora, do grupo Desenvolvimento. Na quinta parte abordamos os elementos do grupo desenvolvimento, suas particularidades, importância e como o Capataz® lida com eles. Desta feita, falaremos do grupo Reprodução.

Em uma fazenda de cria, evidentemente, o segmento reprodução é crítico. Não há margem para erro. Se a matriz não emprenhar, ter boa gestação e parir pelo menos uma cria, sadia e perfeita, a cada ciclo reprodutivo, pode-se dizer que “a vaca foi pro brejo!” Entretanto, para a fêmea emprenhar, gestar e parir “muita água passa sob a ponte.”, já dizia meu saudoso pai quando se referia a alguma coisa trabalhosa, demorada e custosa.

Sem mais delongas, vamos começar com a fêmea em idade de primeira cobertura. Como ela está? Tamanho, conformação e peso ideais? Sim, não, talvez? Se a resposta for Sim ou não, há evidência de que existe algum controle por parte do criador, pois ele sabe da situação do animal. Se sim, procede a cobertura; Se não, deve identificar as causa da não-conformidade e toma as providências cabíveis, inclusive descartar o animal, se for o caso. Agora, se a resposta for “talvez”; mau sinal! Fazer o que? “- bota ela lá com o reprodutor pra vê que bicho que dá!” Lembra da lei de Murph? Pois é, num vai dá nada; bicho nenhum! Mas é certo que um baita prejuízo o infeliz criador vai ter, isso vai!

Preparar uma fêmea para ser reprodutora começa lá atrás, com o planejamento do acasalamento de seus pais. Entre tantas coisas, é preciso lembrar, constantemente, que a matriz, antes de tudo, tem que ser boa mãe! E pra ser boa reprodutora, o que é preciso? “- Um monte de coisa”, dispara os doutores em reprodução animal.

Bem, sem entrar nas minúcias da genética e outras coisas complicadas, vamos nos ater apenas aos controles inerentes à vida reprodutiva da matriz: (1) idade e peso conformes; (2) apresenta cio; (3) acasalamento planejado (época, reprodutor, etc.); (4) houve cobertura; (5) prenhez confirmada; (6) agenda de eventos subseqüentes à confirmação da prenhez (terço-final, vacinação e vermufigação preventivas, da provável do parto); (7) Registro do fim da gestação (parto, aborto, etc.); (8) Cadastro da cria; (9) avaliação da habilidade materna.

O software Capataz® está preparado para registrar tudo isso, de uma maneira simples e fácil. O Capataz® trabalha o processo reprodutivo da maneira como ele ocorre ou deveria ocorrer. Tudo começa com a avaliação da condição das matrizes e dos reprodutores. Registram-se os exames pertinentes realizados e seus resultados. Se aptas, o Capataz® as libera para a estação de monta.

Segundo passo é formar famílias ou haréns (um reprodutor e suas matrizes) em estação de monta, de maneira que se sabe que aquele grupo de fêmea será coberta por determinado reprodutor. Passo três: observar e registrar os cios; data e hora ou turno. Passo quatro: observar e registrar as coberturas; data e hora ou turno. Quinto passo: realizar exame específico para detecção ou não de prenhez. Registrar o resultado apurado. Sexto passo: Registrar o fim da gestação (data, hora ou turno, tipo de parto, condição do parto, quantidade de crias, sexos e pesos). Sétimo passo: avaliar a matriz quanto a sua performance de mãe (habilidade materna) e registrar os resultados apurados.

Para facilitar todo esse processo, o Capataz® dispõe de formulários específicos para cada etapa (exame, acasalamento, cio, cobertura, prenhez, parto e avaliação). Tudo muito simples e amigável o processo de inclusão dos dados. Na fase de diagnóstico da cobertura, por exemplo, o Capataz® usa o recurso ‘Derived Choice’ para calcular e definir as datas dos eventos subseqüentes no caso de confirmação da prenhez.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Controle de Rebanhos - IV

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Na terceira parte deste artigo concluímos, definitivamente, que a finalidade da Escrituração Zootécnica e o que interessa ao criador são as informações geradas a partir dos dados coletados em campo (fazenda). Mas, de que dados estamos falando? Quais, quantos e de que tipos? Didaticamente, podemos agrupar esses dados da seguinte maneira: (1) Identificação; (2) Desenvolvimento; (3) Reprodução; (4) Sanidade; (5) Avaliação; e (6) Manejo.

Identificação: São informações (dados, no sentido estrito) que tem por objetivo identificar ou distinguir os animais uns dos outros. Basicamente são: (1) o código ou número, exclusivo, que identifica o animal. É, digamos, o cpf do animal. - Geralmente esse número é afixado em uma plaqueta de plástico que é colocada na orelha do animal. É, também, esse código que faz a interface com o usuário do sistema de Escrituração zootécnica. - (2) a data de nascimento; (3) a filiação, e a (4) raça.

No sistema Capataz®, esse grupo é composto por mais de 70 itens. Nossa ... pra que tanto?! Creia, cada um desses itens tem sua razão de ser. O Capataz® usa cada um deles, isoladamente ou em conjunto, para gerar informações úteis.

Você deve está questionado o grau de dificuldade encontrado na coleta desses dados. Bem, o processo de coleta pode ser mais ou menos difícil ou fácil, como queira. O fato é que com planejamento, metodologia, critérios e disciplina adequados, a realização dessa tarefa é mais simples que você possa imaginar.

Por outro lado, também, deve está imaginando que escriturar/registrar esses dados não é tarefa fácil. Pode ser difícil, fácil ou muito fácil. Vai depender do sistema (programa) que você estiver utilizando. Se você utilizar o Capataz®, verá que o registro dos dados coletados é tarefa muito fácil; simples e até divertida.

Outra coisa muito importante que se deve observar ao adquirir um software de Escrituração Zootécnica ou de Controle ou Gerenciamento de Rebanhos: quanto mais ‘amigável’ for o software, melhor! Entende-se por amabilidade a qualidade que o programa possui em interagir com o usuário de maneira a facilitar o trabalho de cadastramento dos dados coletados, bem como o de extrair as informações desejadas.



O Capataz® é um dos softwares de maior interabilidade dentre os existentes no mercado brasileiro. Além de um leiaute harmônico de suas telas (formulários para registro de dados), a atividade de cadastramento é facilitada pelo processo ‘choice down’, o que permite que o usuário escolha, numa lista, o dado a ser registrado ao invés de digitá-lo. Esse mecanismo, além de facilitar o processo de cadastramento, também evita que o usuário cometa erros, comuns nessa atividade.

Outro mecanismo que o Capataz® possui é o ‘Derived Choice’, pelo qual o Capataz® escolhe um determinado dado em função de um ou mais dados anteriormente digitados ou escolhidos. Exemplo: Após escolher os pais do animal que está sendo cadastrado, o Capataz®, sozinho e automaticamente, define qual a pureza racial deste animal em função das purezas do pai e da mãe. Assim, se o pai é PO e a mãe é LA-I, a pureza do animal, escolhida pelo Capataz®, será LA-II.

domingo, 22 de novembro de 2009

Controle de Rebanho - Parte III

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Na primeira e segunda partes deste artigo tecemos comentários sobre o que é, e para que serve a Escrituração Zootécnica; e as vantagens em utiliza-la.

No que diz respeito à realização da Escrituração Zootécnica, vimos que, efetivamente, a melhor maneira de registrar as diversas ocorrências - de interesses zootécnico, econômico e financeiro - de uma fazenda de criação de gado é utilizando um programa de computador.

E o porquê disso? É que coletar e registrar os dados, tais como: data da cobertura, quem acasalou com quem, data do parto, tipo de parto, peso ao nascer, pesagens, tratamentos, vermifugação e vacinação (data e produto aplicado), etc. e etc. quando feita em caderno ou em ficha da muito trabalho e pouco resultado.

E por que pouco resultado? É que o importante, o que interessa. O objetivo da Escrituração Zootécnica é a geração de informações. Sim, isso mesmo! As informações, rápidas e precisas, tais como: quantas cabeças (total, por sexo, por categoria, etc.); quantos nasceram; quantos morreram (e suas causas); diversos Índices (mortalidade, prolificidade, fertilidade, cobertura, prenhez, etc.); quais fêmeas ainda não pariram (nulíparas); Intervalo entre partos; etc.

Todas essas e muitas outras informações, são derivadas dos dados coletados em campo (fazenda). Entretanto, para gerar essas informações a maioria das vezes é preciso fazer cálculos; muitos e complexos cálculos que manualmente seriam quase impossíveis em face da demora e dos custos! Entretanto, com um programa de computador especialmente desenvolvido para Escrituração Zootécnica as informações são obtidas com apenas um clic!

No mercado brasileiro existem alguns softwares nesse segmento. Um dos melhores softwares para Escrituração Zootécnica e Gerenciamento de Rebanhos é o Capataz® da Capataz Assessoria Rural. Veja a “cara” do sujeito:



O Capataz® é um programa enxuto, objetivo e fácil de usar, destinado ao controle de rebanhos e a escrituração zootécnica de Bovinos, Ovinos, Caprinos e Bubalinos. Armazena em seu banco, dados essenciais e suficientes para gerar informações úteis e precisas sobre o desenvolvimento e a performance de cada animal e do rebanho.

Seu foco é na matriz, por ser ela maioria em qualquer rebanho, além do que são elas que produzem as crias, objetivo principal de qualquer criatório. O Capataz® tem um cuidado todo especial pelas fêmeas. Procura controlar tudo delas. Para se ter uma idéia, o Capataz® armazena em seu banco de dados mais de 99 informações (dados) de cada animal.

Mas, e os machos? O Capataz® é exigente com os Reprodutores. Têm que mostrar serviço. Ser funcionais. Relata tudo, com detalhes. Se presta, se não presta. Quem cobre mais ou menos. Quem emprenha mais ou menos. Quem gera filhos mais pesados ou leves. E assim por diante. Ele tem em relatório chamado “Mapa da Capacidade de Serviço” que mostra o que cada um fez ou deixou de fazer dia a dia.




Continua ...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Controle de Rebanho – Parte I

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Diariamente nos deparamos com situações que nos levam a meditar sobre o porquê das coisas darem certo ou não. Geralmente, verificamos que o que deu certo ou o que fez sucesso está alicerçado, de alguma forma, em controles bem estruturados e suficientes que permitem a realização de ações, adequadamente planejadas e necessárias para a obtenção do resultado desejado.

Todo o nosso dia a dia está estruturado, quer queira ou não, em ações que nos movem e faz a vida acontecer. Sucessos, fracassos? Depende de como foram realizadas as ações. Em tese, se bem planejadas, organizadas, controladas e adequadamente executadas o resultado será o sucesso. Do contrário, possivelmente fracassamos.

E no mundo dos negócios, por exemplo. Se não houver planejamento, organização, controle e gerenciamento é fracasso na certa! Nessa área é preciso muito controle. E para fazer um bom controle é preciso de informações, rápidas, precisas e suficientes, para se tomar as decisões acertadas e na hora certa.

As informações, por sua vez, são várias e variadas. No mundo dos negócios os números são os mais importantes. Imaginemos um pequeno comércio: um mercado, por exemplo. É certo que lá se encontram, ou deveria encontrar, cerca de mil itens. Arroz, feijão, óleo, temperos, massas, etc. e etc.

Basicamente, a mínima informação que o dono do mercado precisa saber, diariamente, é o estoque. Isso, ele pode obter de duas maneiras. A primeira, mais demorada e mais custosa, é fazer, diariamente, o inventário contando quantas unidades de cada produto existe no depósito e nas prateleiras. Vai demora um bom tempo (horas) pra fazer isso. A segunda maneira, menos demorada e menos cara, é manter um sistema de registros. Coisa simples mesmo! Num caderno ou em fichas criam-se os seguintes espaços identificados como: Produto, Data, Entrada, Saída e Saldo. Cinco informações (dados, no sentido amplo).

Cada produto tem sua ficha. Nela anotam-se as datas, as compras, as vendas e os saldos (compras menos as vendas). Assim, é possível conhecer, diariamente, qual o estoque de cada produto. Basta pegar a respectiva ficha e olhar o valor que está na coluna Saldo do dia. Pronto, não precisa contar; o número ali representa a quantidade que existe (ou que deveria existir) do produto.

Podemos concluir que a segunda maneira de se obter, diariamente, informações críticas ou não, é bem melhor. Entretanto, ainda é custosa em face da quantidade de itens comercializados. Já imaginou a trabalheira que será localizar determinada ficha entre mil delas?! Mesmo em ordem alfabética, não vai ser moleza não senhor!

Bem, que tal uma planilha eletrônica, dessas conhecidas e que existem em todos os computadores? Ótimo. Vai ficar muito mais fácil manter o controle e localizar o estoque de determinado produto. Entretanto, o dono do mercado vai ter que entender de planilha; saber como trabalhar como essa coisa chamada software. É, a coisa é boa mais requer conhecimento. Na verdade, trabalhar como planilha eletrônica é razoavelmente simples, porém um tanto quanto ‘perigosa’ a sua manipulação. Qualquer deslize - uma esbarrada do dedo numa tecla errada quando o cursor estiver sobre uma célula que contém um dado qualquer - poderá gerar informação errada, sem que se perceba.

Importante salientar o fato de que esses três dados (data, compra e venda) podem gerar diversas outras informações úteis para o gestor ou dono do negócio, tais como:

a) quais os produtos mais vendidos;
b) quais produtos saem (vendem) mais rápido;
c) quais produtos demoram pra sair (encalham);
d) em que período (semana ou dia da semana ou do mês) determinado produto é mais vendido;

Essas são algumas das informações, dentre outras, possíveis de serem geradas a partir de apenas esses três dados. Entretanto, utilizando uma planilha eletrônica, não será tarefa fácil. Que é possível é, porém será preciso uma planilha ‘avançada’! Então é aí ‘que o bicho pega!’ Dificilmente o dono do negócio será tão expert a ponto de saber criar uma planilha eletrônica ‘inteligente’ o bastante para, com apenas um clic, gerar tais informações. Para isso, é certo que será preciso contratar um especialista em planilha eletrônica.

Para alívio de todos nós, a notícia boa é que existem no mercado vários softwares especialistas em administração e controle de estoque. São tão bons que faltam mesmo é falar, aliás, nem isso, pois tem alguns que até falar eles falam, mandam e-mail, SMS, torpedo, etc. Assim, com um software desses é que podemos entender como os Hiper-supermercados conseguem manter aquelas prateleiras sempre abarrotadas de milhares de produtos de todos os tipos. É o milagre realizado pelo ‘São Computador’.

Bem, mas o que toda essa conversa tem a ver com Escrituração Zootécnica? Tudo, meu amigo! O controle de estoque nada mais é do que um processo de Escrituração. Pois é, o ato de registrar, de anotar as ocorrências, (fatos) é, efetivamente, uma escrituração. E o mais importante: a escrituração geralmente tem um objetivo. Exemplo:

a) escrituração contábil: tem por objetivo gerar informações econômico e financeiras para o dono e ou sócios da empresa, bem como para o fisco;
b) escrituração de compra e venda imóveis: tem por objetivo gerar informações e documentos de transações imobiliárias;

E a Escrituração Zootécnica, pra que serve? Bem, aparentemente, é fácil responder isso: Registrar, de maneira sistemática, os fatos (eventos, ocorrências) Zootécnicos. Mas, o que vem a ser ‘eventos zootécnicos’? É, parece que não é tão simples assim entender, direitinho, o que seja Escrituração Zootécnica. Sem estresse; Isso não uma parábola! O objetivo desse artigo é, exatamente, desmistificar a tal Escrituração Zootécnica, bem como demonstrar a sua importância em um empreendimento pecuário.

Um empreendimento pecuário, geralmente praticado em uma fazenda, é, essencialmente, um negócio. Daí, a relação da Escrituração Zootécnica com a conversa inicial deste artigo: o supermercado e o controle de estoque. Com negócio não se brinca. Negócio, pra dá certo, entre outras coisas, precisa de uma boa administração. E boa administração se faz com pessoas competentes, planejamento e controle.

No caso específico de um empreendimento pecuário o que, basicamente, precisa ser controlado? Um “um monte de coisa”, diria um amigo meu, especialista em controles. Desse tanto de coisas, vamos relacionar algumas:

a) Estoque:
1) Quantas cabeças existem na fazenda?
2) Dessas, quantas são machos e quantas são fêmeas?
3) Das fêmeas, quantas e quais são, por exemplo, bezerras, novilhas, nulíparas, primíparas ou pluríparas?
4) Quantas e quais estão vazias, prenhas, no terço final ou paridas; Mamando (ao pé) ou desmamadas?
5) Quantas e quais precisam ser descartadas?

b) Produção:
1) Quantos nasceram em determinado período (mês, semestre ou ano)?
2) Quantas arrobas ou kg foram produzidos por matriz ou por ha.?

c) Reprodução:
1) Qual reprodutor é mais produtivo (filhos e peso)?
2) Qual reprodutor é menos produtivo?
3) Quais e quantas matrizes são mais ou menos prolíferas?
4) Qual reprodutor cobre mais (por dia e por estação)?
5) Qual o Intervalo Entre Partos, médio e por matriz?

d) Avaliações:
1) Qual da Taxa de Cobertura?
2) Qual a Taxa de Prenhez?
3) Qual o índice de prolificidade?
4) Qual o índice de Mortalidade Infantil (até o desmame)?
5) Qual o índice de Mortalidade Juvenil (após desmame)?

e) Exceções:
1) Quantos morreram, sumiram, etc.?
2) Quais as causas das mortes?

f) Tratamentos:
1) Quais as doenças tratadas?
2) Quais animais foram os mais tratados?
3) Quais medicamentos foram usados?

g) Agenda:
1) Previsão de partos;
2) Previsão de terço final;
3) Previsão de desmame;
4) Estação de Monta;

Todas essas questões, e muitas outras, são respondidas pela Escrituração Zootécnica. Ressalte-se, entretanto, que essas informações são possíveis desde que o sistema de EZ tenha inteligência para tanto; isto é, foi estruturado e desenvolvido com minúcia e riqueza de detalhes, cuidando para que os principais dados sejam armazenados em seu banco. Também, precisa possuir rotinas ou mecanismos internos que executam processos que geram as informações de maneira rápidas e precisas. Tudo a um clique!

Felizmente, existem no mercado brasileiro softwares especialistas em Escrituração Zootécnica. Uns muitos bons, outros nem tanto. Um dos bons, disponível no mercado brasileiro, é o software Capataz®, desenvolvido pelo zootecnista Marco Aurélio Duarte, diretor técnico da Capataz Assessoria Rural.

“O Capataz®, é um software especialista em Escrituração Zootécnica para Bovino, Caprino, Ovino e Bubalino. É um software enxuto, voltado para a escrituração de eventos de interesse zootécnico e com foco na fêmea, por representar 99% das cabeças de um rebanho. Entretanto, não escapam do controle e das avaliações os reprodutores que servem o plantel.”, afirma o Zootecnista M. Aurélio.

Como em qualquer segmento, existem no mercado diversos softwares (na verdade não são tantos assim) para todos os gostos e preços. Alguns são completos, complexos e caros. Estes, geralmente, além do controle zootécnico propriamente dito, possuem outras funcionalidades, tais como o módulo financeiro. Têm aqueles com diversos outros recursos de pouca utilidade, diga-se de passagem, que tornam o sistema pesado e caro.

Por outro lado, existem aqueles baratinhos e que deixam a desejar. Não fazem o que prometem ou mesmo não prometem nada. É, na verdade, um ‘quebra galho’ e não propriamente um software de Escrituração Zootécnica.

“O valor da licença de uso do Capataz®, é intermediário: não é o mais caro e nem o mais barato do mercado. Seu preço é compatível ao que se propõe. Aliás, posso afirmar, sem medo de errar, que o preço da licença poderia ser até maior pelo que o Capataz®. O Capataz® vale cada centavo que é pago por ele. As informações geradas, não têm preço!”, sentencia Marco Aurélio.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caprino: Sêmen Congelado

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Uso de testes complementares para avaliação do congelamento do sêmen de bodes submetidos ao manejo de fotoperíodo artificial.

O congelamento do sêmen de bodes das raças Alpina e Saanen submetidos ao manejo de fotoperíodo artificial foi avaliado por meio dos testes de termorresistência (TTR), hiposmótico (HOST) e de integridade do acrossoma. Foram utilizados oito machos caprinos (quatro da raça Alpina e quatro da raça Saanen) de duas idades diferentes (jovens e adultos). A qualidade do sêmen durante as etapas do congelamento foi superior em bodes jovens de ambas as raças. Avaliada pelo TTR, a motilidade do sêmen fresco apresentou longevidade pós-descongelamento. Os resultados de motilidade espermática, obtidos imediatamente após o descongelamento, tiveram reflexos positivos sobre o TTR, indicando que os sêmens que apresentaram maior motilidade pós-coleta (86,2% vs 79,3%) e pós-descongelamento (37,7% vs 32,0%) tiveram maior longevidade seminal. Os resultados do HOST, tanto para o sêmen fresco quanto para o congelado, não diferiram entre raças e idades. Houve redução na porcentagem de espermatozóides íntegros após o congelamento e descongelamento do sêmen dos animais da raça Alpina e dos adultos Saanen. Houve redução superior a 14% nos valores do HOST para o sêmen congelado em relação aos valores observados para o sêmen fresco (38,0 vs 52,0%, respectivamente). A motilidade espermática progressiva mostrou maior sensibilidade à criopreservação que a integridade da membrana espermática, indicando que a motilidade espermática é mais afetada pelo processo de congelamento que a membrana plasmática. A integridade do acrossoma não foi influenciada pelo descongelamento. Os índices de danos acrossomais (edema, desprendimento parcial e até perda total de acrossoma) mostraram-se dentro do padrão aceitável (44,5%), tanto no pós-descongelamento como após o término do TTR.

Autor: SANTOS, Anselmo Domingos Ferreira et al.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-35982006000700008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Ref.: http://www.ecapataz.com.br/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cão Pastor

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Border Collie é uma raça de cães desenvolvida na Grã-Bretanha. Descende de antigos cães pastores de renas, que foram trazidos para a Escócia durante as invasões vikings.

Tamanho entre 40 e 52 cm, peso de 13 a 27 kg (machos) ou a 25 kg (fêmeas). Todas as cores são admitidas sendo o branco e preto o mais abundante. Existem duas variedades de pelagem: Pêlo longo (ou grosseiro), com cerca de 8 cm de comprimento, e pêlo curto (ou liso) com 2,5 cm de comprimento. Por ser um cão muito ativo, não deve ser criado em apartamentos. Por dia gasta em media só de 300 a 550g de ração dia. Tem algumas variedades de cor, como: Preto, Azul (e Diluição), Vermelho, Chocolate, Tricolor, Merle, Sable, Saddle.

Deve ser criado em espaços amplos e necessita de constantes exercícios. No Ranking de inteligência elaborado por Stanley Coren, o Border Collie é cotado como o cão mais inteligente do mundo. A convivência com outros cães e crianças costuma ser tranquila.

É muito usado na prática de agility, Frisbee,de obediência e excelente pastor de ovelhas. É resistente, ágil e considerado um cão incansável. Por seu alto gasto de energia, não deve ser mantido confinado em espaços pequenos e, quando na cidade, deve ser levado para passear e correr regularmente. Deve-se salientar que este cão não se cansa facilmente, já que foi aprimorado geneticamente durante séculos para ser um cão de pastoreio, isso significa que ele precisa no mínimo um par de horas, ou mais, de atividade diária para ser um cão equilibrado e feliz. Também é muito usado como cão de companhia, mas devem ser feitas com ele atividades diárias nem que seja uma volta para passear.

Os border collies, costumam ter uma doença chamada CEA ( Collie Eye Anormaly ).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Border_Collie

Ovinos - Origem

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A ovelha (Ovis aries) que pode ser chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra.

É um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, leite, lã e couro. Criado em todos os continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a partir do muflão (Ovis orientalis), que vive atualmente nas montanhas da Turquia e Iraque.

As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo é bastante trabalhoso, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem animais sensíveis. Além do frio, os criadores devem atentar para raposas e outros predadores, que cercam as fêmeas e roubam-lhes os filhotes.

Basicamente, a ovelha (fêmea ovina) é um animal dócil, e sem nenhum mecanismo natural de defesa; o que deve ter influenciado para, na cultura popular, estar associada à ideia de inocência. No caso do carneiro (macho ovino) é necessária alguma precaução com alguns animais mais agressivos, pois estes podem usar as astes de forma perigosa.

A criação de ovelhas (ovinocultura) é uma atividade que tem ocupado fazendeiros desde os tempos mais remotos, sendo citado, inclusive, em livros religiosos (bíblias). No Século XXI as ovelhas ainda constituem importância vital na economia de vários países. Os maiores produtores de ovelhas (per capita), estão no hemisfério sul, excetuando a China, e incluem Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Chile.

No Reino Unido a importância do comércio de lã era tão grande que na câmara superior do parlamento (a Casa dos Lordes) o Lorde Chanceler senta-se numa almofada conhecida como saco de lã (woolsack).

A sua carne é consumida no mundo inteiro. Seu leite é usado para produzir diversos tipos de queijo, entre os mais conhecidos estão o roquefort. Em alguns lugares do mundo, como a Sardenha, a ovinocultura tornou-se a principal atividade econômica.

As ovelhas domésticas são descendentes do muflão, que é encontrado nas montanhas da Turquia ao Irã meridional. Evidências da domesticação datam de 9000 a.C. no Iraque. O muflão foi considerado um dos dois ancestrais da ovelha doméstica, após análises de DNA. Embora o segundo ancestral não foi identificado, pois o urial e o argali foram desconsiderados. O urial (O. vignei) é encontrado do nordeste do Irã ao noroeste da Índia, ele possui um número maior de cromossomos (58) que a ovelha doméstica(54) sendo assim um improvável ancestral da ovelha, mas ele cruza-se com o muflão. A ovelha argali (Ovis ammon) da Ásia interior (Tibete, Himalaia, Montes Altai, Tien-Shan e Pamir) tem 56 cromossomos e a ovelha-das-neves-siberiana Ovis nivicola tem 52 cromossomos.

Evidências das primeiras domesticações são encontradas em PPNB Jericho e Zawi Chemi Shanidar. As ovelhas de lã enrolada são encontradas somente desde a Idade do Bronze. Raças primitivas, como a Scottish Soay tinham que ser arrancados (um processo chamado rooing), em vez de cortados, porque os pêlos eram ainda mais longos do que a lã macia, ou a lã devia ser coletada do campo depois que caía.

O muflão-europeu (Ovis musimon) encontrado na Córsega e na Sardenha assim como em Creta e a extinta ovelha-selvagem-do-Chipre são possíveis descendentes das primeiras ovelhas domésticas que se tornaram selvagens.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ovelha

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ovinos - Pastos e Pastagens

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Alimentação de ovinos: atualidades na produção ovina em pastagens.

O ovino sempre teve a sua imagem ligada à produção de lã, todavia essa associação vem sofrendo uma mudança acentuada, seja em função dos baixos preços alcançados pela lã, tanto no mercado interno como externo, seja pelo crescente aumento na demanda da carne ovina, mais especificamente pela carne de cordeiro. Face a isso os criadores tem procurado direcionar a criação neste sentido. Apesar de ainda não estar definitivamente estabelecido, nem adequadamente dimensionado, o mercado de carne ovina vem apresentando crescimento inconteste, o que se reflete nos preços relativamente altos observados a nível de mercado consumidor. Essa maior demanda, todavia, é específica para carcaças de boa qualidade, ou seja, carcaças com peso médio de 12 a 13 kg, provenientes de animais novos, com no máximo 120 dias de idade. Até essa idade os animais mostram alta velocidade de crescimento e mayor eficiencia no aproveitamento de alimentos menos fibrosos que animais mais velhos, apresentando um nível adequado de gordura corporal, suficiente para propiciar uma leve cobertura da carcaça, protegendo-a contra a perda excesiva de umidade durante o processo de resfriamento e um mínimo de gordura intra-muscular, a qual garante o paladar característico da carne ovina e, aliado a pouca maturidade dos feixes musculares do animal jovem, garante um bom nível de maciez.

Autor: Mauro Sartori Bueno
Fonte: br.monografias.com

sábado, 24 de outubro de 2009

Alimentação - Stylosanthes

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Consumo e digestibilidades aparentes total e parciais do feno de Stylosanthes guianensis.

Utilizaram-se sete carneiros, sem raça definida, fistulados no rúmen e duodeno, para avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes totais e parciais de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL) e hemicelulose (HCEL) do feno de Stylosanthes guianensis. Os animais receberam apenas feno de S. guianensis mais sal mineral como componentes da dieta. O fornecimento do feno foi ad libitum, sendo a quantidade calculada para permitir sobras de 20%. Utilizou-se óxido crômico como indicador para estimar a produção de fezes e o fluxo de digesta no duodeno. Os consumos de MS e MO do S. guianensis foram 67,71 e 64,70 g/kg0,75, respectivamente. As digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, FDN e FDA foram 49,2, 51,3, 61,2, 42,0 e 42,7%, respectivamente. As digestibilidades aparentes ruminais da MS, MO, FDN e FDA foram 75,8, 84,7, 89,6 e 90,6%, respectivamente, em função do total digerido. A digestibilidade ruminal da PB foi 21,3%. Concluiu-se que o feno de S. guianensis, colhido em estádio de maturidade avançada, pode ser indicado para ruminantes, pois seu consumo é capaz de atender às necessidades energéticas de mantença já que seus valores, apesar de sua digestibilidade não ser elevada, são ligeiramente maiores do que os de outras forrageiras tropicais.

Autor: LADEIRA, M.M. et al
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352001000200018&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Ref.: http://www.ecapataz.com.br/

Inseminação - Sincronização

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Sincronização do estro, indução da ovulação e fertilidade de ovelhas deslanadas após tratamento hormonal com gonadotrofina coriônica eqüina.

Utilizou-se a sincronização do estro com esponjas vaginais de 30mg de acetato de fluorogestona durante 12 dias para avaliar o efeito de diferentes doses de eCG sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas. Na retirada das esponjas as ovelhas foram divididas em três grupos para receberem 0 (n=26), 200 (n=30) ou 400UI (n=30) de eCG. O estro foi detectado a cada 12h utilizando-se um rufião. As fêmeas foram inseminadas por laparoscopia 60h após a retirada das esponjas. Realizaram-se colheitas de sangue aos 5 e 18 dias pós-inseminação para dosagem de progesterona e determinação do número de ovulações e prenhezes, respectivamente. A fertilidade foi verificada por ecografia aos 60 dias e ao parto. Das 86 ovelhas 70,9% apresentaram estro. Essa porcentagem foi maior (P<0,05) nas fêmeas tratadas com eCG: 96,7% (400UI) e 76,7% (200UI) versus 34,6% (0 UI). O intervalo entre o final do tratamento e o início do estro foi maior (P<0,05) no grupo sem eCG, 54,7±6,3h versus 45,9±7,8h para 200UI e 40,4±10,3h para 400UI. Verificou-se menor (P<0,05) número de ovulações e prenhezes no grupo sem eCG. A não aplicação de eCG influiu negativamente no desempenho reprodutivo de ovelhas deslanadas.

Autor: DIAS, F.E.F. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352001000500018&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Alimentação - Caroço de algodão

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Efeito da inclusão do caroço de algodão sobre o consumo, digestibilidade e balanço da energia em dietas para ovinos.

Vinte e cinco carneiros castrados, em delineamento inteiramente ao acaso, foram utilizados para avaliar o efeito de níveis crescentes de inclusão (0, 12, 24, 35 e 45%) de caroço de algodão integral (Gossypium hirsutum) à dieta básica de feno de "Tifton 85" (Cynodon spp.) sobre a digestibilidade aparente da energia bruta, sobre os consumos de energia digestível e metabolizável por unidade de tamanho metabólico, e sobre o balanço energético. O consumo de energia digestível aumentou até o nível de 24% de inclusão de caroço de algodão integral (192,58 Kcal/kg0,75/dia). O balanço energético foi positivo para todas as dietas em virtude do atendimento aos requisitos energéticos de mantença. Os animais que receberam 24% de inclusão do caroço de algodão integral à dieta tiveram maior consumo de energia e melhores digestibilidade e balanço energético.

Autor: ROGERIO, M.C.P. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352002000500005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Aditivos - Alho em pó

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Influência da suplementação com alho (Allium sativum) em pó na flora ruminal e no ganho de peso de cordeiros confinados.

Na alimentação animal o alho tem sido utilizado como palatabilizante de rações e estimulante do crescimento de suínos, aves, eqüinos e ovinos(Bianchin et al., 2000). Em bovinos, o alho tem sido utilizado no controle de endo e ectoparasitos, como a mosca-do-chifre (Haematobia irritans), carrapato (Boophilus microplus), e berne (Dermatobia hominis) (Bernades, 1997). O efeito do alho é repelente e se dá após a ingestão, pois o produto é metabolizado pelo animal, liberando odor característico pelo suor. Esse odor também é eliminado nas fezes, inibindo a reprodução das moscas (Sarto, 1997). Esse autor revelou que se adicionando o alho em pó em pequena proporção (1%) ao sal mineral ou ração (consumo de 0,7-1,4g alho/dia), pode-se diminuir em até 90% a infestação pela mosca-do-chifre.

Autor: NORO, M.; WOSIACKI, S.R.; LEANDRO, M.A.; CECIM, M..
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352003000500022&lng=en&nrm=iso

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Santa Inês - Herdabilidade

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Avaliação genética de características de crescimento de ovinos Santa Inês utilizando modelos de regressão aleatória.

Foram utilizados registros de pesos do nascimento aos 196 dias de idade de 927 cordeiros da raça Santa Inês, controlados de 1983 a 2000, com os objetivos de estimar parâmetros genéticos e predizer valores genéticos dos animais por meio de modelos de regressão aleatória e compará-los aos obtidos por meio de modelos bicaracterísticas. Os modelos de regressão aleatória foram ajustados por intermédio de polinômios de Legendre. As estimativas de herdabilidade do efeito genético direto aumentaram do nascimento aos 196 dias de idade. As herdabilidades para o efeito materno aumentaram do nascimento aos 56 dias, decrescendo em seguida com a idade. As herdabilidades para o efeito direto obtidas pelas análises bicaracterísticas e regressão aleatória apresentaram tendência oposta. As estimativas obtidas pelas análises bicaracterísticas decresceram do nascimento aos 196 dias de idade, e as obtidas pelos modelos de regressão aleatória aumentaram. As herdabilidades para efeito materno estimadas pelos modelos de regressão aleatória e bicaracterísticas apresentaram o mesmo comportamento, porém em diferentes magnitudes. A correlação de ordem entre os valores genéticos preditos pelos dois modelos foi baixa. As estimativas de herdabilidade e correlações genéticas obtidas pelo modelo de regressão aleatória foram mais coerentes quando comparadas àquelas obtidas pelo modelo bicaracterística.

Autor: SARMENTO, J.L.R. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352006000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Desenvolvimento

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Efeito da restrição pré e pós-natal sobre o crescimento dos depósitos de gordura de cordeiros Santa Inês.

Avaliaram-se os efeitos da restrição pré e pós-natal sobre o tamanho e o crescimento dos depósitos de gordura de cordeiros Santa Inês. Foram utilizados 68 cordeiros, distribuídos em três tratamentos: com restrição pré-natal (RPRE), com restrição pós-natal (RPOS) e sem restrição (controle). Dentro de cada tratamento, os animais foram aleatoriamente sorteados para serem abatidos após o nascimento e com 10, 15, 25, 35 e 45kg de peso vivo. Os depósitos de gordura (omental, mesentérica, perirenal, pélvica e inguinal) foram registrados. Ao nascimento, os depósitos de gordura foram menores nos animais do tratamento RPRE. Entre 15 a 35kg de peso, a quantidade de gordura foi igual nos animais dos três tratamentos e, a partir desse peso (35kg), com exceção da gordura pélvica, os depósitos no animais do tratamento RPRE foram significativamente maiores. A restrição pré-natal elevou consideravelmente as taxas de ganho da gordura omental, mesentérica, perirenal e pélvica, enquanto a restrição pós-natal influenciou somente a taxa de ganho da gordura inguinal. Cordeiros de todos os grupos apresentaram taxas de desenvolvimento tardias (b>1).

Autor: GERASEEV, L.C. et al
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352007000300033&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Cana-de-açúcar

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Desempenho, parâmetros da carcaça e comportamento ingestivo de cordeiros alimentados com cana-de-açúcar ensilada ou in natura.

Trinta cordeiros da raça Santa Inês, 26,2±0,6kg e 151±1,7 dias de idade, foram confinados para avaliar os efeitos da utilização de silagens de cana-de-açúcar sobre o desempenho, as características da carcaça e o comportamento ingestivo. As rações experimentais foram compostas de 50% de volumoso e 50% de concentrado, diferindo quanto ao tipo do volumoso utilizado: cana-de-açúcar in natura, silagem de cana-de-açúcar sem aditivo e silagem de cana-de-açúcar aditivada com Lactobacillus buchneri (5x104 UFC/g de MV). Não houve diferença (P>0,05) para o consumo de MS, ganho de peso vivo, conversão alimentar e parâmetros de carcaça entre os tratamentos. O tempo de ingestão (min/g FDN) e a eficiência de ruminação (g MS/h) foram menores (P<0,05) para os tratamentos contendo silagem de cana-de-açúcar. Silagens de cana-de-açúcar não alteraram o desempenho e as características da carcaça dos cordeiros em relação à cana de açúcar in natura. A utilização do aditivo microbiano contendo o L. buchneri na ensilagem da cana-de-açúcar não alterou as variáveis avaliadas.

Autor: MENDES, C.Q. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352008000300031&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Mastite

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Avaliação de uma metodologia profilática contra a mastite clínica em ovelhas da raça Santa Inês

A mastite clínica nas ovelhas Santa Inês é um problema sanitário importante no nordeste brasileiro (Oliveira, 2006). O decréscimo na produção advém de alterações patológicas do tecido glandular do úbere, mas encontram-se também presentes alterações físicas, químicas e microbiológicas do leite. Entretanto, nem sempre as modificações causadas pela mastite ovina podem ser detectadas clinicamente por inspeção ou palpação e a sua evolução pode ocorrer tanto de forma aguda quanto crônica (Calavas et al., l998). O problema afeta diretamente o desenvolvimento dos cordeiros, gerando animais com baixo peso e provocando o descarte precoce das matrizes por danos irreversíveis ao úbere (Fthenakis e Jones, 1990).

Autor: MELO, C.B. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352008000400033&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Testículo

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Evolução do peso testicular de cordeiros da raça Santa Inês alimentados com diferentes níveis de energia.

Avaliou-se a evolução do peso testicular de cordeiros Santa Inês, alimentados com diferentes níveis de energia. Foram utilizados 64 cordeiros, distribuídos em quatro tratamentos: A - 8,7%; B - 17,3%; C - 26,0% e D - 34,7% de fibra em detergente neutro (FDN), proveniente da forragem na dieta, determinando a variação no consumo de energia metabolizável. Quatro animais de cada tratamento foram abatidos nas idades pré-determinadas de 43, 83, 123 e 173 dias de idade. Os testículos foram separados dos respectivos epidídimos e pesados separadamente. Os animais que receberam as dietas A e B foram os que apresentaram maior consumo de energia metabolizável (14,11Mcal/PV0,75), os mais pesados (18,89kg e 17,09kg, respectivamente) e os de maiores pesos dos testiculos (62,54g e 27,16g, respectivamente), indicando que o desenvolvimento testicular é altamente dependente do desenvolvimento corporal e da quantidade de energia metabolizável consumida. A predição do peso dos testículos por meio da circunferência escrotal mostrou ser mais eficiente do que por meio da idade e do peso vivo dos animais.

Autor: ASSIS, R.M. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352008000500026&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Confinamento - Cerveja

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Efeito de diferentes proporções de resíduo úmido de cervejaria sobre as características da carcaça de cordeiros terminados em confinamento.

Avaliou-se o efeito do uso de diferentes proporções de resíduo úmido de cervejaria sobre as características da carcaça de cordeiros terminados em sistema de confinamento. Foram utilizados 25 cordeiros, machos, não-castrados, da raça Texel, distribuídos aleatoriamente em cinco tratamentos compostos por proporções de 0%, 25%, 50%, 75% e 100% de substituição do alimento concentrado por resíduo úmido de cervejaria. Utilizou-se uma dieta composta de feno de Tifton-85 e mistura concentrada em uma relação volumoso:concentrado de 40:60, com base na matéria seca (MS). O alimento concentrado foi constituído por milho desintegrado, farelo de soja, mistura mineral e resíduo úmido de cervejaria, sendo que suas proporções variaram de acordo com os tratamentos. Peso da carcaça quente, peso da carcaça fria, rendimento da carcaça quente, rendimento da carcaça fria, espessura da gordura subcutânea, pesos de quarto, paleta, costilhar e pescoço, bem como o comprimento de carcaça, a largura da perna e a profundidade da perna, diminuíram linearmente com o aumento da proporção de substituição do alimento concentrado por resíduo úmido de cervejaria.

Autor: BROCHIER, M.A.; CARVALHO, S..
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352009000100027&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Embriões - Coleta

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Coleta transcervical de embriões em ovinos da raça Dorper no semiárido do nordeste brasileiro.

Estudou-se o efeito da aplicação de misoprostol intravaginal, na dilatação cervical de ovelhas Dorper, com o objetivo de se viabilizar a coleta transcervical de embriões. Para isso, 68 fêmeas foram sincronizadas com dispositivo intravaginal de progesterona, superovuladas com FSHp, inseminadas por laparoscopia com sêmen fresco, 36 horas após a remoção do dispositivo intravaginal, e submetidas à coleta transcervical de embriões. Os animais foram distribuídos em dois tratamentos: tratamento 1 (n=10), controle, sem aplicação de misoprostol intravaginal antes da coleta de embriões, e tratamento 2 (n=58), com aplicação prévia de 200µ g de misoprostol no fundo do saco vaginal, cinco horas antes da coleta dos embriões. Não foi possível realizar a transposição cervical em nenhum dos animais do tratamento 1, o que inviabilizou as coletas dos embriões, diferentemente do tratamento 2, em que foi possível a transposição cervical em 94,8% dos animais (P<0,05).>

Confinamento

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Desempenho produtivo de ovinos em confinamento alimentados com diferentes dietas.

Avaliaram-se o desempenho produtivo e a viabilidade econômica da utilização de diferentes dietas na terminação de ovinos. Foram utilizados 20 ovinos machos inteiros com sete meses de idade e peso vivo inicial de 25kg. O experimento teve duração de 60 dias, sendo que os animais tiveram sete dias de adaptação às dietas e 53 para o período de pesagens, coletas das sobras e dietas oferecidas. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos e cinco repetições: milho + soja + feno de Tifton 85 (DR); milho + soja + caju + feno de Tifton 850 (DC); milho + soja + maracujá + feno de Tifton 85 (DM); milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) + feno de leucena + feno de Tifton 85 (DL). Observou-se efeito do tratamento (P<0,05) sobre consumo de matéria seca (CMS), consumo de proteína bruta (CPB) e consumo de fibra em detergente neutro (CFDN). Os ganhos médios diários de peso, em gramas, foram 171,60, 218,80, 217,20, 187,00 para os tratamentos DR, DC, DM e DL, respectivamente. Registrou-se menor CMS, CPB e CFDN para o tratamento DL. Não foi observada influência das dietas sobre o rendimento de carcaça quente e fria. A análise econômica revelou valores de benefício líquido de R$-20,40; R$44,77; R$31,41; 39,10 e taxa de retorno de -12,4%; 31,8%; 20,6%; 32,8% para os tratamentos DR, DC, DM e DL, respectivamente.

Autor: PARENTE, H.N. et al
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352009000200025&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Uréia

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Níveis de ureia em dietas contendo co-produto de vitivinícolas e palma forrageira para ovinos Santa Inês.

Avaliou-se o efeito da inclusão de níveis crescentes de ureia sobre o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes de dietas contendo coproduto de vitivinícolas desidratado (CVD) e palma forrageira in natura. Foram utilizados 16 ovinos da raça Santa Inês machos, não castrados, com peso médio de 37kg e média de idade de 11 meses. As dietas continham 60% de CVD e 40% de palma forrageira, e níveis crescentes de ureia, 0, 1, 2 e 3%, na matéria seca (MS). O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, e o experimento foi desenvolvido em dois períodos, com 15 dias de adaptação e cinco dias de coleta cada. Os consumos da MS, fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) apresentaram comportamento quadrático com valores máximos de 2,04; 0,66; 0,74; 1,50kg/dia, respectivamente. No consumo de proteína bruta (PB), a cada acréscimo de uma unidade percentual de ureia ocorreu aumento de 20 gramas no consumo de PB. Os coeficientes de digestibilidade da MS, PB, FDN e CNF apresentaram comportamento quadrático com valores máximos de 62,5; 85,0; 81,0; e 97,8%, respectivamente. A inclusão de ureia até 2% nas dietas contendo coproduto de vitivinícolas desidratado e palma forrageira in natura possibilitou incrementos no consumo e no coeficiente de digestibilidade dos nutrientes.

Autor: MENEZES, D.R. et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352009000300020&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Santa Inês - Terminação

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Desempenho e características da carcaça de cordeiros confinados alimentados com grãos de soja.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de grãos de soja (GS) no desempenho, características e rendimento de cortes de carcaça de cordeiros confinados. Sessenta e quatro cordeiros Santa Inês, com peso vivo inicial de 19,5±0,19 kg e 75±2 dias de idade, foram distribuídos em blocos ao acaso de acordo com o peso vivo e a idade no início do experimento. Os GS participaram com 0, 7, 14 e 21% na matéria seca (MS) das rações isonitrogenadas experimentais. O consumo de MS (1,1, 1,0, 0,9 e 0,9 kg por dia), proteína bruta (199,2, 181,5, 179,0 e 175,2 g por dia) e o ganho de peso vivo (298, 275, 280 e 255 g por dia) diminuíram linearmente, e o consumo de extrato etéreo (43,8, 49,7, 57,2 e 66,0 g por dia) aumentou linearmente com o aumento da participação de GS nas rações. Não houve efeito na conversão alimentar, características e rendimento de cortes da carcaça. A inclusão de GS na ração com alto teor de concentrado proporciona desempenho satisfatório aos cordeiros em confinamento.

Autor: URANO, Fumi Shibata et al.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-204X2006001000010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inseminação - Sêmen congelado

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Parâmetros utilizados na avaliação do sêmen congelado ovino para inseminação laparoscópica.

Com a finalidade de verificar o valor de alguns atributos para avaliação da qualidade do sêmen congelado, através da prenhez, duzentas e noventa e sete ovelhas da raça Corriedale foram inseminadas, intra-uterinamente, por laparoscopia. Utilizou-se cio sincronizado, com pessários vaginais contendo 50 mg de MAP (acetato de medroxiprogesterona), por 12 dias, e 400 UI de eCG (Equine chorionic gonadotrophin) no 12º dia. O sêmen, proveniente de 32 carneiros, foi congelado em pellets. Para a inseminação, utilizaram-se amostras de sêmen com diferentes padrões de qualidade preestabelecida, de motilidade progressiva (MP) ao descongelamento, média da MP durante todo o período de incubação (0, 1, 2, 3, 4 e 5 horas), a 37ºC, MP após cinco horas de incubação e percentagem de células, morfologicamente, íntegras. O diagnóstico de gestação foi realizado por ecografia 40 dias após a inseminação. Obtiveram-se percentuais de prenhez entre 60 e 80% somente quando as amostras apresentaram um movimento progressivo superior a 40% (68,0%), uma MP média e após 5 horas de incubação mínima de 20% (64,4 e 72,3%) e uma MP às 5 horas de incubação quando superior a 10% (61,1 e 78,5%). Com relação ao percentual de células íntegras, as amostras com um mínimo de 40% proporcionaram prenhez de 61,7 e 66,4%, enquanto nas com menos de 40% o percentual foi de apenas 15,2%. Os parâmetros estudados demonstraram eficiência para estimar a capacidade fecundante do sêmen congelado para utilização em inseminação laparoscópica.

Autor: LUZ, Sérgio Luís Nadal da; NEVES, Jairo Pereira; GONCALVES, Paulo Bayard Dias.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-95962000000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Terminação - Feno de cunhã

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Feno de cunhã (Clitoria ternatea L.) para acabamento de cordeiros.

Foram utilizados 32 cordeiros, mestiços, durante setenta dias em estudo na Embrapa Caprinos, em Sobral, CE, para determinar a influência do nível de concentrado em dietas para acabamento de cordeiros em confinamento. Os tratamentos foram as seguintes relações forragem:concentrado: 100%:0% (T1), 85%:15% (T2), 70%:30% (T3) e 55%:45% (T4). A forragem fornecida era feno de cunhã e o concentrado era composto de 75% de milho e 25% de farelo de soja. O ajuste das proporções foi feito diariamente, com base no consumo de volumoso, servido ad libitum. Com o aumento do nível de concentrado na dieta dos animais, observou-se incrementos lineares (P<0,01)>0,05) quanto aos tratamentos. Conclui-se que todas as rações testadas podem ser utilizadas para terminação de cordeiros, em confinamento.

Autor: BARROS, Nelson Nogueira; ROSSETTI, Adroaldo Guimarães; CARVALHO, Rubênio Borges de.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-84782004000200025&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Uréia - Cama de frango

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Análise econômica de confinamento de ovinos: o uso da uréia em substituição à cama de frango e a dietas a base de milho e soja.

Com esta pesquisa, objetivou-se estudar a viabilidade técnico-econômica da utilização da uréia comparando-se a ração-padrão e aquela contendo cama de frango, como suplemento ao feno de capim-elefante, para alimentação de ovinos da raça Santa Inês em confinamento. Para isso, ajustou-se uma função de produção a dados experimentais e determinou-se a máxima receita líquida (RL), o tempo ótimo de abate e o máximo período em que os animais podem ser confinados quando a RL será zero. Foram utilizados 40 ovinos, sendo 20 machos e 20 fêmeas confinados por 70 dias. O delineamento foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram: I = 50% de feno + 50% de ração-padrão; II = 60% de feno + 40% de ração com cama de frango; III = 40% feno + 60% de ração com cama de frango; IV = 60% de feno + 40% de ração com uréia; e V = 40% de feno + 60% de ração com uréia. As dietas foram isoprotéicas e fornecidas ad libitum. A variável dependente usada nos ajustamentos foi o ganho de peso em confinamento (Y), e como variáveis explanatórias, período de tempo de 14 dias (T) e dummy, sexo dos animais (D). O modelo que melhor se ajustou às evidências obtidas na pesquisa foi o quadrático. A cama de frango nos níveis testados e a uréia no menor nível não devem ser usadas para o confinamento de ovinos da raça Santa Inês. O uso de 60% de ração com uréia diminui os custos da alimentação e proporciona maior ganho de peso, podendo substituir com vantagem econômica a cama de frango. A idade ótima de abate é de 65 dias.

Autor: VIDAL, Maria de Fatima; SILVA, Luiz Artur Clemente da; SOUSA NETO, José de; NEIVA, José Neuman Miranda.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-84782004000200024&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Aragonesa

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Influência da raça, sexo e peso/idade sobre o rendimento da carcaça em cordeiros.

O estudo objetivou quantificar e comparar o rendimento da carcaça em cordeiros machos e fêmeas, abatidos com 63-73 dias de idade (peso de carcaça fria entre 6,5 kg e 7,9 kg) e 80-90 dias de idade (peso de carcaça fria entre 8,0 kg e 9,5 kg), procedentes das raças Rasa Aragonesa, Ojinegra de Teruel e Roya Bilbilitana. Não foi verificada diferença de rendimentos de carcaça entre as raças; por outro lado, as fêmeas apresentaram rendimentos superiores aos machos; assim como os cordeiros de maior idade/peso de carcaça apresentaram rendimentos superiores aos de menor idade/peso de carcaça. As raças que participam da denominação específica de qualidade "Ternasco de Aragón" (Rasa Aragonesa, Ojinegra de Teruel e Roya Bilbilitana) apresentam rendimentos de carcaça semelhantes. Entretanto, o sexo e a idade/peso de carcaça são fatores de variação do rendimento de carcaça que devem ser considerados para uma uniformização e comercialização de um produto de qualidade.

Autor: OSORIO, Maria Teresa Moreira; SIERRA, Isidro; SANUDO, Carlos; OSORIO, José Carlos.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-84781999000100025&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Somalis

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Influência do grupo genético e da alimentação sobre o desempenho de cordeiros em confinamento.

O objetivo deste trabalho foi estabelecer a influência do reprodutor e da alimentação sobre o desempenho de cordeiros em confinamento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x4, constituído de dois grupos genéticos (Santa Inês x sem raça definida (SRD) e Somalis x SRD) e concentrado de milho em gão, farelo de soja e sal mineral a 15%, 30%, 45% e 60%. Trinta e dois animais foram confinados em baias individuais e cada um constituiu uma repetição. As dietas eram compostas de feno de leucena (Leucaena leucocephala) e concentrado, na forma de ração completa. O aumento de concentrado na dieta dos animais causou incrementos lineares (P<0,05)>0,05) entre os concentrados, porém o grupo genético Somalis x SRD mostrou-se superior (P<0,05) ao Santa Inês x SRD.

Autor: BARROS, Nelson Nogueira; VASCONCELOS, Vânia Rodrigues de; ARAUJO, Marcelo Renato Alves de; MARTINS, Espedito Cezário.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-204X2003000900013&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Dorper x Santa Inês (F1)

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Eficiência bioeconômica de cordeiros F1 Dorper x Santa Inês para produção de carne.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência bioeconômica de cordeiros F1 Dorper x Santa Inês para produção de carne. Analisou-se o desempenho de ovinos ½ sangue Dorper x ½ sangue Santa Inês, nas fases de cria e de acabamento. A fase de produção das crias foi realizada em caatinga nativa e a fase de acabamento em confinamento. As matrizes foram suplementadas nos últimos 50 dias de prenhez e nos primeiros 30 dias de lactação. As crias foram desmamadas aos 70 dias de idade, divididas em três lotes e confinadas, alimentadas com capim-elefante (Pennisetum purpureum) ad libitum e concentrado na proporção de 1,5%, 2,5% e 3,5% do peso vivo, respectivamente. O sexo não exerceu influência sobre os pesos no nascimento, no desmame, nem sobre o ganho em peso até o desmame. Não foi observada influência do sexo sobre os pesos e os ganhos em peso aos 30 e 50 dias de confinamento. Nas fases de produção e acabamento em confinamento, os animais de nascimento simples foram superiores aos de nascimento duplo quanto a essas variáveis. Houve efeito linear significativo para peso e ganho em peso aos 30 e 50 dias de confinamento. Os três níveis de uso de concentrado foram economicamente viáveis. As margens brutas de peso vivo, por kg de cordeiro produzido, foram de R$ 0,26 kg-1, R$ 0,30 kg-1 e R$ 0,36 kg-1 para concentrados a 1,5%, 2,5% e 3,5% do peso vivo, respectivamente. Os melhores resultados econômicos foram obtidos quando o nível de concentrado foi de 3,5% do peso vivo.

Autor: BARROS, Nelson Nogueira; VASCONCELOS, Vânia Rodrigues de; WANDER, Alcido Elenor ; ARAUJO, Marcelo Renato Alves de
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-204X2005000800014&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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CAEV - Pequenos ruminantes

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Lentivírus de pequenos ruminantes (CAEV e Maedi-Visna): revisão e perspectivas.

Os lentivírus de pequenos ruminantes (SRLV), cujos protótipos são os vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) e Maedi-Visna, são patógenos amplamente distribuidos, os quais causam doenças degenerativas progressivas lentas em caprinos e ovinos, determinando importantes perdas econômicas. Estes vírus causam infecções persistentes com período de incubação longo e causam inflamatórias e degenerativas. As lesões são induzidas em tecidos específicos do hospedeiro como articulações, pulmões, CNS e glandulas mamárias devido à replicação viral em células da linhagem monocítico-fagocitária que são as principais células-alvo. A infecção ocorre principalmente durante os primeiros meses de vida, através da ingestão de vírus no leite ou colostro de cabras ou ovelhas infectadas. A indução da resposta imunológica é variável e não protege contra a infecção. O diagnóstico é baseado primariamente na detecção de anticorpos para SRLV, geralmente por imunodifusão em gel de agar (AGID) e enzyme linked immunosorbent assay (ELISA). O diagnóstico e separação ou descarte dos animais soropositivos associado ao uso de certas práticas de manejo, especialmente das crias, são os principais meios implementados para prevenir a disseminação de SRLV, uma vez que ainda não existe vacina contra o vírus. As estratégias adotadas pelos SRLV para enfrentar o sistema imune dificultam o diagnóstico da infecção, controle ou prevenção da disseminação de SRLV. Esta revisão apresenta alguns aspectos das lentivíroses de pequenos ruminantes baseadas em estudos filogenéticos de amostras isoladas, aspectos clínicos e imunopatológicos.

Autor: CALLADO, Ana Karina Cunha; CASTRO, Roberto Soares de and TEIXEIRA, Maria Fátima da Silva.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-736X2001000300001&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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Morada Nova - Ponderal

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Avaliação dos fatores ambientais no desenvolvimento corporal de cordeiros deslanados da raça Morada Nova.

Foram analisados registros de um rebanho de ovinos da raça Morada Nova, coletados num período de 11 anos (1981 a 1991), com o objetivo de avaliar os efeitos de ambiente sobre as características de crescimento dos cordeiros. Os efeitos de ano de nascimento (A), sexo do cordeiro (S), tipo de nascimento (T) e peso da ovelha ao parto (P) foram importantes fontes de variação para explicar as diferenças nos pesos corporais ao nascimento (PN), ao desmame (PD), aos seis meses (PM6) e aos 12 meses de idade (PM12). Os cordeiros machos foram mais pesados que as fêmeas em todas as idades estudadas. Cordeiros nascidos e criados como simples (SS) pesaram mais que os nascidos duplos e criados como simples (GS) e os nascidos e criados como duplos (GG). A idade da ovelha (I) teve efeito significativo sobre PN, PD e PM6. Concluiu-se que práticas de manejo alimentar devem ser utilizadas para reduzir os efeitos dos fatores ambientais, como ano de nascimento, tipo de nascimento e peso da matriz ao parto, no desenvolvimento corporal dos cordeiros. Fatores de ajuste para sexo do cordeiro, tipo de nascimento e idade da ovelha devem ser estimados e considerados em programas de seleção, a fim de avaliar melhor o crescimento dos cordeiros da raça Morada Nova.

Autor: FERNANDES, Antônio Amaury Oriá; BUCHANAN, David; SELAIVE-VILLARROEL, Arturo Bernardo.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-35982001000600012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

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