quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Controle de Rebanhos - VI

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Na terceira parte deste artigo concluímos, definitivamente, que a finalidade da Escrituração Zootécnica e o que interessa ao criador são as informações geradas a partir dos dados coletados em campo (fazenda). Mas, de que dados estamos falando? Quais, quantos e de que tipos? Didaticamente, podemos agrupar esses dados da seguinte sses dados da seguinte sses dados da seguinte maneira: (1) Identificação; (2) Desenvolvimento; (3) Reprodução; (4) Sanidade; (5) Avaliação; e (6) Manejo.

Na quarta parte comentamos sobre os elementos do grupo Identificação, suas particularidades, importância e como o Capataz® lida com eles. Trataremos, agora, do grupo Desenvolvimento. Na quinta parte abordamos os elementos do grupo desenvolvimento, suas particularidades, importância e como o Capataz® lida com eles. Desta feita, falaremos do grupo Reprodução.

Em uma fazenda de cria, evidentemente, o segmento reprodução é crítico. Não há margem para erro. Se a matriz não emprenhar, ter boa gestação e parir pelo menos uma cria, sadia e perfeita, a cada ciclo reprodutivo, pode-se dizer que “a vaca foi pro brejo!” Entretanto, para a fêmea emprenhar, gestar e parir “muita água passa sob a ponte.”, já dizia meu saudoso pai quando se referia a alguma coisa trabalhosa, demorada e custosa.

Sem mais delongas, vamos começar com a fêmea em idade de primeira cobertura. Como ela está? Tamanho, conformação e peso ideais? Sim, não, talvez? Se a resposta for Sim ou não, há evidência de que existe algum controle por parte do criador, pois ele sabe da situação do animal. Se sim, procede a cobertura; Se não, deve identificar as causa da não-conformidade e toma as providências cabíveis, inclusive descartar o animal, se for o caso. Agora, se a resposta for “talvez”; mau sinal! Fazer o que? “- bota ela lá com o reprodutor pra vê que bicho que dá!” Lembra da lei de Murph? Pois é, num vai dá nada; bicho nenhum! Mas é certo que um baita prejuízo o infeliz criador vai ter, isso vai!

Preparar uma fêmea para ser reprodutora começa lá atrás, com o planejamento do acasalamento de seus pais. Entre tantas coisas, é preciso lembrar, constantemente, que a matriz, antes de tudo, tem que ser boa mãe! E pra ser boa reprodutora, o que é preciso? “- Um monte de coisa”, dispara os doutores em reprodução animal.

Bem, sem entrar nas minúcias da genética e outras coisas complicadas, vamos nos ater apenas aos controles inerentes à vida reprodutiva da matriz: (1) idade e peso conformes; (2) apresenta cio; (3) acasalamento planejado (época, reprodutor, etc.); (4) houve cobertura; (5) prenhez confirmada; (6) agenda de eventos subseqüentes à confirmação da prenhez (terço-final, vacinação e vermufigação preventivas, da provável do parto); (7) Registro do fim da gestação (parto, aborto, etc.); (8) Cadastro da cria; (9) avaliação da habilidade materna.

O software Capataz® está preparado para registrar tudo isso, de uma maneira simples e fácil. O Capataz® trabalha o processo reprodutivo da maneira como ele ocorre ou deveria ocorrer. Tudo começa com a avaliação da condição das matrizes e dos reprodutores. Registram-se os exames pertinentes realizados e seus resultados. Se aptas, o Capataz® as libera para a estação de monta.

Segundo passo é formar famílias ou haréns (um reprodutor e suas matrizes) em estação de monta, de maneira que se sabe que aquele grupo de fêmea será coberta por determinado reprodutor. Passo três: observar e registrar os cios; data e hora ou turno. Passo quatro: observar e registrar as coberturas; data e hora ou turno. Quinto passo: realizar exame específico para detecção ou não de prenhez. Registrar o resultado apurado. Sexto passo: Registrar o fim da gestação (data, hora ou turno, tipo de parto, condição do parto, quantidade de crias, sexos e pesos). Sétimo passo: avaliar a matriz quanto a sua performance de mãe (habilidade materna) e registrar os resultados apurados.

Para facilitar todo esse processo, o Capataz® dispõe de formulários específicos para cada etapa (exame, acasalamento, cio, cobertura, prenhez, parto e avaliação). Tudo muito simples e amigável o processo de inclusão dos dados. Na fase de diagnóstico da cobertura, por exemplo, o Capataz® usa o recurso ‘Derived Choice’ para calcular e definir as datas dos eventos subseqüentes no caso de confirmação da prenhez.

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